QUEM SOMOS
UNIDIVERSIDADE DAS
Kebradas
A Unidivesidade das Kebradas é uma iniciativa de universidade livre que oferece oportunidade para trocas de experiências e aprendizados práticos entre comunidades a partir de projetos reais que resolvem questões e dilemas sociais e ambientais do planeta. Reconhecendo a diversidade dos locais de aprendizagem, a Unidiversidade das Kebradas honra comunidades, favelas e outros locais de resistência e que trabalham para a evolução humana. É uma quebra de distâncias, de preconceitos e de antigos paradigmas.
Os “professores” dessa Unidiversidade são moradores das periferias, indígenas, quilombolas, iogues, agroflorestores, entre outros, que usam criatividade, artes, colaboração compaixão, conhecimento tradicional para solucionar questões complexas da comunidade ou que utilizam seus talentos para criar um novo sistema mais justo e ecológico. É um mestre das kebradas todos que se dedicam a quebras de paradigmas, distâncias e preconceitos.
VISÃO
A semente contém todo o potencial da planta que vai se tornar. Assim também é o ser humano. Honramos formas de aprender que proporcionem a reconexão com a essência, sonhos e propósitos de cada um. Acreditamos que, apenas a educação inclusiva, que honra os diferentes saberes, poderá formar seres humanos capazes de criar caminhos alternativos para as crises social e ecológica que o planeta se encontra hoje.
Acreditamos que o “novo intelectual” é aquele capaz de reconhecer saberes e inteligências em diferentes locais e seres e não apenas aquele que aposta apenas na leitura linear de livros.
PROPÓSITO
Ancorar o movimento de Reimaginar a Educação e outras formas de aprender.
Colocar a educação a serviço da ecologia, cultura, economia da dádiva, espiritualidade e vida do planeta.
Identificar, honrar e dar visibilidade aos saberes das comunidades.
Criar e aumentar redes e conexões entre comunidades, pessoas e coletivos com propósito de resolver questões complexas do planeta a partir de experiências práticas.
NOSSA
HISTÓRIA
Nossa história é fruto de um “casamento” entre os saberes orientais da Índia e a inteligência das favelas, dos povos originários, dos coletivos comunidades urbanas e rurais do Brasil.
Tudo começa em 2018 quando a viajóloga e jornalista Giselle Paulino traz ao Brasil o indiano Manish Jain, cofundador da Shikshantar e Swaraj University, iniciativas de aprendizagem livre na cidade de Udaipur. Ao lado da jornalista Maria Zulmira e da chef e terapeuta Claudia Mattos, foi desenhada a 1º Jornada para Reimaginar a Educação com Manish Jain, uma trilha de três semanas que passou por favelas de São Paulo, Rio de Janeiro e terminou com uma grande desconferência em Paraty.
Misturando pessoas com diferentes perfis, o ponto alto da jornada foi revelar locais de aprendizagem e grandes mestres de comunidades brasileiras que vão muito além dos muros das universidades tradicionais.
“Existe muita criatividade, talento e sentido de colaboração entre as comunidades das favelas”, diz Manish Jain, da Swaraj University da India e inspirador da UniKebradas. “Esses são os valores que queremos ver na construção de uma nova sociedade”, diz.
As Jornadas Reimaginar a Educação trouxeram muitos presentes com Hermes de Sousa e seu trabalho inspirador em União de Vila Nova com o Instituto Nua, Escola Debaixo da Ponte, Mulheres do Gau, entre outros. Aquele território já era uma universidade!
Muitas outras jornadas de aprendizagem foram realizadas. E muitos outros mestres vieram somar o time da Rede UniKebradas. Manish Jain voltou ao Brasil diversas vezes, os mestres das Kebradas viajaram à Índia para conhecer as universidades livres, participaram de encontros internacionais de universidades livres no México e no Egito
Conheça a NOSSA CONSTELAÇÃO.
INSPIRAÇÃO
MANISH JAIN
Manish Jain é fundador da Shikshantar – the People’s Institute for Rethinking Education and Development, na cidade de Udaipur, no Rajastão na Índia. Há mais de 20 anos, Manish se dedica a repensar formas de educação com imaginação e criatividade. Em 2010, criou a Swaraj University, que oferece aos participantes, alfabetizados ou não, a possibilidade de escolher seus próprios líderes e de aprender de acordo com seus sonhos e não apenas para ganhar um pedaço de papel.
Ex-aluno de Harvard e M.I.T. Manish Jain trabalhou em agências internacionais como UNESCO, PNUD, UNICEF, USAID e instituições como Banco Mundial e Morgan Stanley, em países da África e Ásia. Mas viu que não poderia seguir trabalhando para um sistema que considera comunidades tradicionais como um empecilho ao desenvolvimento.
Manish se deu conta ainda de que estes pensamentos são criados dentro das próprias universidades. Decidiu, então, voltar para sua terra, a Índia. Seu desejo era desaprender conceitos e valores propagados pelas universidades e mundo moderno como competição, noção de riqueza e pobreza, para poder construir outros mundos possíveis. Nesse processo, sua avó, mulher analfabeta que morava numa vila no Rajastão, foi sua grande guru.
EQUIPE ANEL
SEMENTE
MESTRE E MESTRAS
DAS KEBRADAS
Os “professores” dessa unidiversidade são moradores das periferias, indígenas, quilombolas e de outros locais de resistência que usam criatividade, artes, colaboração compaixão, conhecimento tradicional para solucionar questões complexas da comunidade ou que utilizam seus talentos para criar um novo sistema. Também é um mestre das kebradas todos que se dedicam a quebras de paradigmas, distâncias e preconceitos.